Uma entrevista recente do governador Rui Costa, em que, segundo o vereador Edvaldo Lima (MDB), teria "ameaçado de levar para a delegacia" pastores que abram a igreja neste período de pandemia de coronavírus, arguindo decreto estadual, causa indignação ao legislador emedebista.
"Em vez de estar ameaçando levar preso um líder religioso, deveria estar cumprindo o artigo 5º da Constituição Federal, que é absolutamente claro quanto ao dever das autoridades públicas, de guardar e proteger o local de culto", afirma Edvaldo, forte representação evangélica em seus três mandatos na Câmara de Feira de Santana. Em sua avaliação, as igrejas, "evangélicas ou católicas", tem papel fundamental na sociedade, principalmente agora "que ela se encontra tão necessitada".
Preocupa, diz o vereador, que o governador, em decreto, determine o fechamento desses espaços de prática religiosa. "Igreja é essencial. Não pode se fechar as portas de um templo", afirma, ao relatar o caso de uma senhora, que, angustiada, queria tirar a própria vida, fato ocorrido no Parque Tamandari. Ao adentrar uma igreja, "a mensagem que ela ouviu fez com que saísse de lá convencida de manter a sua vida".
Edvaldo recomenda ao governador "aprender" com o prefeito Colbert Filho, que "não adotou esse caminho errôneo". O Executivo local permite em Feira de Santana, através de decreto, a realização de culto ou missa, diariamente, até as 19h30, "orientação que as igrejas tem cumprido, junto com todos os protocolos" contra a Covid-19".
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