Uma declaração recente do ex-presidente Lula, sobre o aborto, causa indignação ao vereador evangélico Edvaldo Lima (MDB). Segundo ele, em pronunciamento na Tribuna da Câmara Municipal, o petista defendeu "que todos deveriam ter direito ao aborto, uma questão de saude pública". Para o vereador, essa é uma tese da "esquerdopata, que não gosta da vida". Se estivesse diante dele, diz Edvaldo, lhe faria a seguinte pergunta: "e se sua mãe tivesse lhe abortado, o senhor estaria aqui hoje defendendo esta prática?". Entende que as pessoas favoráveis ao aborto não deveriam ter sido agraciados com a vida.
"Alguém, por acaso, pediria hoje para não ter nascido?" questiona. Impedir o nascimento de uma criança, ele afirma, é não o clamor dela pedindo para não ser morta. Edvaldo Lima, que é pastor, lembra que na Colômbia há liberação para mulher grávida abortar até com seis meses de gestação, o que em sua opinião configura assassinato. "Aos seis meses de gestação, temos uma vida formada. Quantos bebês não nascem prematuramente?", argumenta. Ao declarar o seu repúdio a Lula, "que nem candidato (a presidente da República) haverá de ser", ele lembra que Deus "defende os valores e os princípios da família".
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