“É com profunda tristeza na alma que afirmo que somos reféns dos partidos em nossa nação. Trabalhamos, nos elegemos, mas nossos mandatos pertencem aos donos, aos caciques dos partidos. Tive uma reunião com o presidente do PP, o vice-governador João Leão, e ele afirmou que o partido não irá ceder a legenda para minha candidatura a deputado federal. Subo a esta tribuna para dizer a Feira de Santana e à Bahia que eu, que seria o representante da família brasileira na Câmara Federal, não serei mais candidato nas eleições de 2018”, anunciou.
O edil questionou a atuação da Justiça Eleitoral. “Somos reféns dos partidos e a Justiça Eleitoral é conivente com essa realidade. O político que tem ficha limpa deveria ser livre para sair candidato ao cargo que deseja. A Justiça Eleitoral só homologa candidatura com o aval do partido. Temos uma democracia engessada, precisamos de uma democracia verdadeira. O partido me impediu de seguir com minha candidatura. Infelizmente, a minha alma sangra com esse impedimento”, concluiu.
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