quarta-feira, 2 de março de 2022

Entrave entre Prefeitura e camelôs segue há mais de dois anos; mandado de segurança foi impetrado


Um mandado de segurança foi impetrado pela Prefeitura e pelo consórcio Shopping Popular questionando lei promulgada na Câmara Municipal no mês passado. A informação é do vereador Edvaldo Lima (MDB), que se pronunciou sobre o assunto durante sessão ordinária na Câmara Municipal nesta terça (2). A lei em questão é a de nº 381/2022, de sua autoria, que autoriza o Município a suspender, de forma definitiva, a Parceria Público Privada com a concessionária responsável pelo empreendimento do Shopping Popular. 

 “Essa Casa buscou fazer justiça em Feira de Santana através da lei aprovada em benefício de todos os nossos irmãos comerciantes do Shopping Popular, que estão aqui hoje. Essa é uma guerra travada há mais de dois anos e que ainda segue sem resolução. O inimigo do povo não sente prazer em deixar as pessoas em paz para trabalhar. Esse inimigo é o poder público municipal, e mais o seu aliado, o truculento empresário do consórcio (Elias Tergilene), que veio para Feira, recebeu os benefícios de nossa cidade e de cada um dos camelôs”, disse.  

 De acordo com Edvaldo, o empresário recebeu R$ 13 milhões do município, e agora, depois da lei aprovada, sancionada, quer questioná-la. “Aí se juntam os dois inimigos, Prefeitura e consórcio, e impetraram um mandado de segurança questionando a lei aprovada por esta Casa. Perguntei ao presidente Fernando Torres se a Câmara recebeu alguma citação da justiça, mas ele disse que, até agora, não”, salientou.  

 O vereador pontuou que o procurador da Casa da Cidadania só pode contrapor o mandado de segurança após a análise do juiz. “Nós precisamos estar muito distantes da postura desses inimigos, porque eles querem encontrar uma brecha para continuarem mamando nas tetas do município. Vamos ficar em vigília. Estou aqui porque a população entendeu que eu deveria continuar e jamais, em qualquer governo que passou, bati continência. Só vou bater para Deus e para o povo que me colocou aqui”, garantiu.  


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Senadores que votaram contra a redução do ICMS dos combustíveis são contra o povo

Os 12 senadores que votaram contra o então Projeto de Lei 18/2022, que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos...