No uso da tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (12), na Casa da Cidadania, o vereador Edvaldo Lima (PP) criticou declaração da jornalista Miriam Leitão após vitória de Jair Bolsonaro para Presidente da República.
“Sou admirador da imprensa e costumo falar que um país que não em imprensa, está faltando a cabeça. Mas, não posso me calar diante de aberrações que saem na mídia. Não poderia deixar de citar uma jornalista de grande credibilidade no país: Miriam Leitão. Em um artigo que escreveu, ela se mostrou preocupada com a eleição porque o presidente costuma fazer orações. Disse que o Estado é laico e por isso orações não podem ser feitas. Isso não é discriminação? Discriminação com os evangélicos. Que mídia temos em nosso país, que faz julgamentos? Se nosso presidente estivesse batendo tambor, a imprensa diria que estava tudo bem”, pontuou Edvaldo.
O vereador fez ainda uma breve comparação às crenças realizadas pelo ex-governador Antônio Carlos Magalhães. “Quando o saudoso ACM, antes de qualquer ato, fazia oferendas aos orixás não houve críticas, mas quando fizeram oração pela eleição de Bolsonaro foi espanto. Ela deveria estar preocupada com as drogas e crianças desta nação. Ela deve se preocupar com outros problemas e não com as orações de Bolsonaro. Miriam, fica aqui meu repúdio em relação à sua declaração. Você precisa respeitar todas as crenças. Ricardo Boechat sim, era imparcial, correto e sabia fazer seu trabalho”, comparou.
Para finalizar, Edvaldo leu o trecho da Constituição Federal que afirma que todos são iguais perante a Lei. “Fala que homens e mulheres são iguais e não apresenta outro sexo. Todos são iguais e isso precisa ser respeitado”, findou.
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